Elementos

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Alfa e Ômega (Alpha & Omega)

Eu sou a terra e o céu.
Eu sou o humilde e o nobre.
Eu sou o floco de neve na noite de inverno.
Eu sou o nascimento e a morte.
Eu sou o seu último suspiro.
Eu sou aquele que lhe deu vida e liberdade,
Escolhendo o seu próprio caminho.

Tudo o que você já conheceu.
Cada semente que colheu, originou se de mim,
Eu criei você.
Minha criação é suprema.
Isto é tudo meu sonho perfeito.
Não há erros no grande jogo cósmico "perfeito" de Deus.

Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Eu sou o início e o fim dos tempos.
Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Encontro me diante de toda a minha criação nesta noite.

Eu sou a escuridão e a luz.
Eu sou o dia e a noite.
Eu sou a ilusão.
Eu sou o eco.
Eu sou o medo e o ódio.
Eu sou um estranho familiar.
Eu sou a sombra, Eu sou uma estrela que te guia
Até o fim dos tempos.

Tudo o que você já conheceu.
Cada semente que você colheu veio de mim,
Eu criei você.
Minha criação é suprema.
Isto é tudo meu sonho perfeito.
Não há erros no grande jogo cósmico "perfeito" de Deus.

Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Eu sou o início e o fim dos tempos.
Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Encontro me diante de toda a minha criação nesta noite.

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domingo, 5 de abril de 2009

Os primogênitos da luz

Antes do princípio dos princípios,eras Tu-Espírito eterno...
Tão profundo era o oceano do teu Ser,que,por todos os litorais,transbordou-gotas de plenitude da Tua Essência se difundiram pelas plagas do Nada da existência.

Tão imenso era o sol da tua inteligência e vontade que da pelnitude dos seus incêndios saltaram centelhas para a vacuidade das zonas circunjacentes...

Tão feliz eras tu na posse consciente das tuas infinitas perfeições-que quiseste comunicar a outros seres a veemência da tua beatitude...

Mas não existia ser algum fora de ti-faltava o alvo que receber pudesse a exuberância da tua imensa plenitude...
Veio então o teu divino poder em socorro ao teu ardente amor-creou a tua potência um objeto para a tua benquerença...

Foi então que,sobre os eternos abismos do Nada,ecoou o primeiro fiat dos lábios divinos:Haja seres!
E eis que ,no mesmo instante,surgiram na noite cósmica as estrelas matutinas do universo!..

Milhares e miríades de espíritos responderam com a voz da existência ao brado que repercutiu pelo deserto da inexistência...

Filhos primogênitos do divino poder-na alvorada virgem do teu amor...
Qual imensa via-láctea,circundaram o teu trono,ó eterno,ó eterno-as primícias do mundo espiritual...

Qual arco-íris de luz,cingiram com suas magneficências o astro divino-fonte dos teus etéreos primores...
Preclaras inteligências,vontades retíssimas,seres dotados de indizível formosura-eram esses espíritos as mais perfeitas imagens Divindade...

Primas diáfanos que em epopéias multicores refragiam a luz incolor do sol divino...
Limpíssimas gotas d'orvalho que,na madrugada do cosmos,cintilavam,trêmulas de felicidade-à luz matutina do teu amor...

Como seria possível,meu Deus,creares seres tão perfeitos-sem serem divindades?...
Como conseguiste afirmar o teu trono do teu supremo e único monoteísmo-no meio dessas legiões de quase divino poder,sabedoria e beleza?...

Tão divinamente belos e fortes eram esses sopros esses sopros da tua onipotência creadora,que muitos,deslumbrados de si mesmos,julgaram ser Deus...
Esqueceram-se de que eram raios solares-e não sóis...

E,no momento em que esses raios solares proclamaram a sua orgulhosa independência-separaram-se da fonte da luz...Mergulharam nas trevas.

Meteoros nortunos,erram esses espíritos náufragos pelos mundos de Deus.

Repletos de trevas-conspiram contra todas as luzes...
Infelizes-querem infelicitar todos os seres...
Sem amor-odeiam os filhos do amor...
Luz-sem calor...
Meteoros gelados...

Huberto Rodhen-Os primogênitos da luz.