Elementos

Elementos
Elements

Alfa e Ômega (Alpha & Omega)

Eu sou a terra e o céu.
Eu sou o humilde e o nobre.
Eu sou o floco de neve na noite de inverno.
Eu sou o nascimento e a morte.
Eu sou o seu último suspiro.
Eu sou aquele que lhe deu vida e liberdade,
Escolhendo o seu próprio caminho.

Tudo o que você já conheceu.
Cada semente que colheu, originou se de mim,
Eu criei você.
Minha criação é suprema.
Isto é tudo meu sonho perfeito.
Não há erros no grande jogo cósmico "perfeito" de Deus.

Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Eu sou o início e o fim dos tempos.
Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Encontro me diante de toda a minha criação nesta noite.

Eu sou a escuridão e a luz.
Eu sou o dia e a noite.
Eu sou a ilusão.
Eu sou o eco.
Eu sou o medo e o ódio.
Eu sou um estranho familiar.
Eu sou a sombra, Eu sou uma estrela que te guia
Até o fim dos tempos.

Tudo o que você já conheceu.
Cada semente que você colheu veio de mim,
Eu criei você.
Minha criação é suprema.
Isto é tudo meu sonho perfeito.
Não há erros no grande jogo cósmico "perfeito" de Deus.

Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Eu sou o início e o fim dos tempos.
Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Encontro me diante de toda a minha criação nesta noite.

Stratovarius

Cine Espiritualidade


Cristiano%20Moura
Quantcast

Luar

Luar
Luar

Palestras,Textos


Cosmo-Pensado
Quantcast

Seguidores

O Paraíso

O Paraíso
O Paraíso

sábado, 24 de abril de 2010

Discernimento

Vulgarmente tomado na distinção entre o real e o irreal, que conduz o homem a Senda. É isso; mas é muito mais ainda e deve ser praticado, não somente no começo da Senda, porém a cada passo que nela diariamente se dá, até o fim. Entras para a Senda porque aprendeste que somente nela se podem encontrar coisas dignas de aquisição.


Os homens que não sabem, trabalham para adquirir a riqueza e o poder, porém esses bens são, quando muito, para uma vida somente e, portanto irreais. Há coisas maiores do que essas, coisas reais e duradouras; quando as tiveres visto uma vez, não mais desejarás as outras.


Em todo o mundo só há duas espécies de pessoas, as que sabem e as que não sabem, e o conhecimento é o que importa possuir.

A religião do homem e a raça a que pertence não são coisas de importância; o que é realmente importante é o conhecimento, o conhecimento do plano de Deus para os homens. Pois Deus tem um plano e esse plano é a evolução; quando o homem tiver realmente visto o conhecer, não deixará de cooperar nele, integrando se nele, tal a sua glória e beleza.

Assim, pelo fato de possuir o conhecimento. o homem está ao lado de Deus, firme no bem e resistente ao mal, trabalhando pela a evolução sem fins pessoais.

Se está ao do de Deus, é um dos nossos, não tendo a mínima importância se ele se diz hinduísta, budista, cristão ou mamoetano, ou se é hindu, inglês, chinês ou russo. Os que estão ao lado de Deus sabem por que aí se acham, sabem o que tem a fazer e tentam cumprí-lo; todos os demais não sabem ainda o que tem a fazer e, por isso, frequentemente agem de modo insensato, imaginando caminhos para si próprios, os quais lhes parecem agradáveis, não compreendendo que todos são um e uno que pode ser agradável a todos.
Entre o bem e o mal não deveria ser difícil escolher; pois os que desejam seguir o que já decidiram a seguir o bem a todo o custo. Porém, o homem e o seu corpo são dois, e a vontade do homem nem sempre está de acordo com a do corpo.
Quando teu corpo desejar alguma coisa, pára e considera se tu és Deus e só queres o que Deus quer; necessitas, porém, penetrar fundo em ti mesmo, para encontrares Deus em teu interior e ouvires a Sua voz que é a tua.
Não confundas teus corpos contigo mesmo, nem o teu corpo físico, nem o teu corpo astral, nem o mental. Cada um deles pretende ser o Ego, a fim de obter o que deseja. Precisas, porém, conhecê-los todos, e conhecer te a ti mesmo como seu possuidor.
O corpo é o teu animal, o cavalo que montas. Deves, portanto,tratá-lo bem, cuidar bem dele, não estafá- lo, alimentá- lo convenientemente, só com alimentos e bebidas puras e mantê-lo sempre perfeitamente limpo, sem o menor vestígio de impureza. Pois sem um corpo perfeitamente limpo e saudável, não podes efetuar a árdua tarefa de preparação, nem suportar os incessantes esforços no decorrer dela.

O corpo astral tem os seus desejos, e os tem às dúzias, quererá ver te encolerizado, ouvir te dizer palavras ásperas, que sinta ciúmes, que sejas ávido por dinheiro, que invejes ao bens alheios e cedas ao desânimo.
Quererá todas essas coisas e muitas outras mais, não porque deseje prejudicar te, mas porque lhe aprazem as vibrações violentas e gosta de mudá-las continuamente. Tu, porém, não desejas nenhuma dessas coisas; portanto deves distinguir os teus desejos dos de teu corpo astral.
O teu corpo mental deseja manter se orgulhosamente separado; quererá que penses muito em ti mesmo e pouco nos outros. Quando o tiveres desviado das coisas mundanas, tentará especular acerca de ti próprio progresso, em vez de pensares na obra do Mestre e em auxiliar os outros.
Quando meditares, tentará fazer te pensar nas diferentes coisas que ele quer, e não na única de que necessitas. Não és mental, mas dele despões para o teu uso; assim, mesmo aqui, o discernimento é necessário. Deves vigiar incessantemente, sob pena de vires a falhar.
Deves discernir entre o que é importante e o que não é. Firme numa rocha em tudo o que concerne ao bem e ao mal, cede invariavelmente os outros nas coisas de somenos importância. Pois deves ser sempre amável e bondoso, razoável e condescentente, deixando aos outros a mesma plena liberdade de que para ti necessitas.
Procura verificar o que vale a pena ser feito e lembra te de que as coisas não devem ser julgadas pela sua grandeza aparente. Uma pequena coisa de ultilidade imediata à obra do mestre merece muito mais ser feita do que uma grande coisa qu o mundo considere boa. Precisas distinguir não somente o útil do inútil, mas ainda o mais útil do menos inútil.
Alimentar os pobres é uma boa obra, nobre e válida; porém, alimentar lhes as almas é ainda mais nobre e mais válido.
Deus tanto é sabedoria como amor e, quanto mais sábio fores, mais Ele se manifestará pelo o seu intermédio. Estuda, pois, mas estuda em primeiro lugar o que mais te habilite a auxiliar os outros. Trabalha pacientemente em teus estudos, não para que os homens te julguem sábios, mas porque o sábio pode ser sabiamente útil. Por muito que desejes prestar auxílio, enquanto fores ignorante, poderás fazer mais mal do que bem.
Precisas distinguir entre a verdade e a mentira; deves aprender a ser verdadeiro em tudo; no pensamento, na palavra e na ação. Primeiro no pensamento, e isso não é fácil, porque há no mundo muitos pensamentos falsos, muitas superstições insensatas e ninguem que a eles se escravize poderá progredir.
Por conseguinte, não deves acolher um pensamento simples porque muitas pessoas o acolhem, nem por constar de alguns livros que os homens julguem sagrados; deves pensar por ti mesmo ajuizar se ela é razoável. Lembra te que, embora um milhar de homens concorde sobre um assunto, se nada conhecerem a seu respeito,a opinião não tem valor.
Aquele que quer caminhar na Senda tem de aprender a pensar por si mesmo, pois a superstição é um dos maiores males do mundo e um dos empecilhos de que por ti próprio, te deves libertar inteiramente.
Quando te tornares discípulo do Mestre, poderás sempre averiguar a veracidade do teu pensamento, cotejando o com o d´Ele. Pois o discípulo é um com o seu mestre,e basta fazer retroceder o seu pensamento até o d´Ele para verificar se ambos estão de acordo. Se assim não for, o pensamento do discípulo é errôneo, e ele deve modificá lo instantaneamente, pois o pensamento do Mestre é perfeito, visto que Ele tudo sabe.
Deves ser verdadeiro no falar, exato e sem exageros. Nunca atribua más intenções a outrem; somente o seu Mestre lhe conhece os pensamentos, e bem pode estar agindo por motivos que nunca penetraram em tua mente. Se ouvires uma narrativa contra alguém, não a repitas; pode não ser verdadeira e, ainda que o seja, é mais bondoso nada dizer. Pensa bem antes de falar, a fim de não caíres em inexatidões.
Sê verdadeiro na ação; nunca pretendas parecer senão aquilo que és, pois todo fingimento constitui um obstáculo à pura luz da verdade, que deve brilhar através de ti como o sol através de um vidro transparente.
Precisas discernir entre o altruísmo e o egoísmo; este último reveste muitas formas e, quando pensas tê lo finalmente morto numa delas, surge noutra tão forte como sempre. Porém, gradualmente o pensamento de auxiliar aos outros te encherá de tal modo que não haverá lugar e nem tempo para pensares em ti.
Deves ainda ultilizar o discernimento de outra maneira:
Aprendes a distinguir a Deus, que está em todos e em todos e em tudo, por pior que seja a sua aparência exterior.
Podes ajudar a teu irmão pelo que tens de comum com ele, a VIDA DIVINA.
Aprende a despertar nele essa VIDA, aprende a invocá la nele. Assim o salvarás do mal.

Aos pés do Mestre- Jiddu Krishnamurti

















Nenhum comentário: