Elementos

Elementos
Elements

Alfa e Ômega (Alpha & Omega)

Eu sou a terra e o céu.
Eu sou o humilde e o nobre.
Eu sou o floco de neve na noite de inverno.
Eu sou o nascimento e a morte.
Eu sou o seu último suspiro.
Eu sou aquele que lhe deu vida e liberdade,
Escolhendo o seu próprio caminho.

Tudo o que você já conheceu.
Cada semente que colheu, originou se de mim,
Eu criei você.
Minha criação é suprema.
Isto é tudo meu sonho perfeito.
Não há erros no grande jogo cósmico "perfeito" de Deus.

Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Eu sou o início e o fim dos tempos.
Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Encontro me diante de toda a minha criação nesta noite.

Eu sou a escuridão e a luz.
Eu sou o dia e a noite.
Eu sou a ilusão.
Eu sou o eco.
Eu sou o medo e o ódio.
Eu sou um estranho familiar.
Eu sou a sombra, Eu sou uma estrela que te guia
Até o fim dos tempos.

Tudo o que você já conheceu.
Cada semente que você colheu veio de mim,
Eu criei você.
Minha criação é suprema.
Isto é tudo meu sonho perfeito.
Não há erros no grande jogo cósmico "perfeito" de Deus.

Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Eu sou o início e o fim dos tempos.
Eu sou o ALFA, Eu sou o ÔMEGA.
Encontro me diante de toda a minha criação nesta noite.

Stratovarius

Cine Espiritualidade


Cristiano%20Moura
Quantcast

Luar

Luar
Luar

Palestras,Textos


Cosmo-Pensado
Quantcast

Seguidores

O Paraíso

O Paraíso
O Paraíso

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

“Bem-Aventurados os Pobres Pelo Espírito!”

Poucas palavras do Evangelho sofreram, através dos séculos, tão grande adulteração e ludíbrio tamanho como estes. Escritores e oradores de fama mundial, e até ministros do Evangelho, aderem à blasfêmia de que o Nazareno tenha proclamado bem -aventurados e cidadãos do reino dos céus os "pobres de espírito", isto é, os apoucados de inteligência, os idiotas e imbecis, os mentalmente medíocres.

Se assim fosse, o próprio Nazareno, riquíssimo de espírito, não faria parte dos bem -aventurados e possuidores do reino dos céus.Nem no texto grego do primeiro século, nem na tradução latina da Vulgata se encontre o tópico "pobres de espírito", mas sim "pobres pelo espírito", ou seja, "pobres segundo o espírito"(em grego: tô pneu mati, no terceiro caso, dativo, não no segundo, genitivo; em latim: spiritu, no sexto caso, ablativo não no genitivo).

Na tradução "de espírito" entende -se o genitivo, como se disséssemos: "fulano é pobre de saúde, de inteligência", isto é, falta -lhe saúde, inteligência. De maneira que nem a gramática nem o espírito geral do Nazareno permitem a tradução "pobres de espírito", que, no entanto, se tornou abuso quase universal.

Jesus proclama bem-aventurados, cidadãos do reino dos céus, agora e aqui mesmo,todos aqueles que são pobres, ou desapegados, dos bens terrenos, não pela força compulsória das circunstâncias externas e fortuitas, mas sim pela livre e espontânea escolha espiritual; os que, podendo possuir bens materiais, resolveram livremente despossuir -se deles, por amor aos bens espirituais, fiéis ao espírito do Cristo: "Não acumuleis para vós bens na terra — mas acumulai bens nos céus".

O verdadeiro abandono, porém, não consiste em uma fuga ou deserção externa, massim em uma libertação interna. Pode o milionário possuir externamen-te os seus milhões, e estar internamente liberto deles — e pode, também, o mendigo não possuir bens materiais e,no entanto, viver escravizado pelo desejo de os possuir, e, neste caso, é ele escravo daquilo que não possui, assim como o milionário pode ser livre daquilo que possui. Este possui sem ser possuído — aquele é possuído pelo que não possui.

Naturalmente, quem é incapaz de se libertar internamente do apego aos bens materiais sem os abandonar, também, externamente, esse deve ter a coragem e sinceridade consigo mesmo de se despossuir deles, também, no plano objetivo, a fim de conseguir a "pobreza pelo espírito",isto é, a libertação interior. Aquele jovem rico do Evangelho, ao que parece, era incapaz de possuir sem ser possuído; por isso, o divino Mestre lhe recomendou que se despossuísse de tudo a fim de não ser possuído de nada — mas ele falhou. E por isso se retirou, triste e pesaroso, "porque era possuidor de muitos bens". Possuidor? não — era possuído de muitos bens.

Quem fez dos bens materiais um fim, em vez de um meio, pratica idolatria, porque"ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro". Quem serve é servo, escravo,inferior. Quem serve ao dinheiro proclama o dinheiro seu senhor e soberano e a si mesmo servo e súdito. Mas quem obriga o dinheiro a servir -lhe é senhor do mesmo, porque usa o dinheiro como meio para algum fim superior.

Bem-aventurados os pobres pelo espírito, os que, pela força do espírito, se emanciparamda escravidão da matéria. Deles é o reino dos céus, agora, aqui, e para sempre e por toda a parte, porque, sendo que o reino dos céus está dentro do homem, esse homem leva consigo o reino da sua felicidade aonde quer que vá...

O nosso pequeno ego humano é muito fraco, e necessita de ser escorado por muitosbens materiais para se sentir um pouco mais forte e seguro mas o nosso Eu divino é tão forte que pode dispensar essas escoras e muletas externas e sentir-se perfeitamente seguro pela força interna do espírito.

Huberto Rohden

Nenhum comentário: